sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

TUDO SOBRE O GLÚTEN

Olá pessoaaas, tudo bem?
Bom, hoje venho falar do GLÚTEN...
Mta gente, incluindo muitos famosos,estão fazendo a dieta do glúten,ou seja, uma dieta onde os alimentos não tenha glúten, com o objetivo de EMAGRECIMENTO.

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O que é o GLÚTEN??

- É uma proteína sem valor nutricional que confere viscosidade e elasticidade aos alimentos.

Onde está PRESENTE?

- Trigo,cevada,ceveio e malte
- Em produtos industrializados podem ser encontrado em massas, bolos, pães, chocolates e uísques.

As REAÇÕES CONHECIDAS :

- A proteína não traz benefício e nem malefício à saúde para as pessoas em modo geral.
- Porém, uma parcela significativa da população apresenta tolerância a tal proteína. Em parte dessas pessoas, a reação é intensae imediata. São os portadores da doença celíaca. Para o restante, a resposta é branda e gradual.Nos dois grupos, o corpo sofre um processo inflamatório que pode ocasionar desde diarréia até o acúmulo de peso.

“A pessoa percebe uma mudança imediata, para melhor, em todo o seu estado geral, além do declínio do peso corporal”, afirma o endocrinologista Tércio Rocha, do Rio de Janeiro, integrante da Academia Brasileira Antienvelhecimento. “Após duas semanas já é possível notar nitidamente uma redução de inchaço”, diz a médica nutróloga Vânia Assaly, de São Paulo. “E o emagrecimento torna-se bem visível 45 dias depois do início da dieta”, completa.

O principal desafio dos adeptos do regime é encontrar substitutos à altura do trigo e dos produtos com ele produzidos. Aos poucos, porém, crescem as opções para quem deseja tirar o glúten da dieta. A Mundo Verde, empresa consolidada no setor de alimentação saudável, com 170 lojas no País, por exemplo, tem um catálogo de três mil itens livres da proteína. A Rede de Farmácias de Manipulação Officilab, do Rio de Janeiro, criou 12 produtos isentos de glúten. Vários restaurantes também estão incluindo no menu pratos sem o composto. É o caso do Biocarioca e da Delicatessen Zona Zen, no Rio, e do Outback, do América e do badalado Quattrino, em São Paulo, que possui opções no cardápio (leia receita à pág. 86). “Conheci os efeitos da retirada do glúten porque estudo muito sobre nutrição”, explica Mary Nigri, dona do Quattrino. “Fiz um teste comigo, vi resultados e resolvi criar as receitas”, lembra. Nos EUA, o mercado para atender à crescente demanda, o chamado “gluten-free market”, já gira na casa dos US$ 2 bilhões anuais. Entre as alternativas para substituir a farinha de trigo estão as farinhas de arroz e de amêndoas. “Outra substituição pode ser feita usando mandioca e batata”, explica Aline Möller, dona da consultoria Fit Gourmet, em São Paulo. A empresa presta consultoria àqueles que querem adotar uma alimentação livre de glúten “Ensinamos o cliente como seguir o regime”, diz

Há algumas explicações para o êxito desse plano alimentar. A primeira é a mais óbvia: as pessoas emagrecem porque, ao riscar do cardápio os alimentos que contêm glúten, deixam de comer pães, bolos e massas brancas. Desse modo, não ingerem mais uma enorme quantidade de calorias. “Grande parte desses alimentos é bastante calórica”, explica Vânia Assaly. A segunda razão – e as outras também – é mais complexa. A proteína está associada a reações de intolerância. A mais intensa desenha um quadro conhecido como doença celíaca. Trata-se de uma resposta genética grave ao composto que pode deflagrar diarreia crônica, desnutrição, fadiga e, em crianças, também pode levar a distúrbios do crescimento. “É uma reação do sistema imunológico. Um anticorpo é criado contra o glúten”, explicou à ISTOÉ o gastroenterologista Joe West, da Universidade de Nottingham, no Reino Unido (leia mais no quadro à pág. 86). Estima-se que um a cada 214 brasileiros seja portador da enfermidade. A atriz Isis Valverde, 25 anos, descobriu que tinha a doença aos 19 anos. “Sentia dores abdominais, tontura, boca seca e perdi cabelo”, diz. Desde que tirou o glúten do cardápio, não manifesta mais os sintomas.

O abandono do nutriente, porém, não seduz todos os especialistas. Há médicos que acreditam que a restrição total de glúten é radical demais e desnecessária. “Pessoas que não têm alergia ao composto dispõem de outras maneiras de perder peso”, opina o nutrólogo Durval Ribas Filho. O nutricionista Tom O’Brien é outro que chama a atenção para os problemas que a exclusão da proteína pode oferecer. “Os indivíduos podem ter dificuldade de encontrar alimentos substitutos e correm o risco de ter uma alimentação desequilibrada”, diz. No entanto, o aquecimento do mercado mostra que esse cenário está mudando. “Hoje é bem mais fácil substituir os alimentos com glúten por versões sem o nutriente, pois as lojas de produtos naturais já têm bastante variedade”, diz Juliana Paes, que optou pela moderação, reduzindo a presença da proteína à mesa, mas sem se privar dela por completo.

fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/247205_MAIS+MAGROS+SEM+GLUTEN

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